Palavras
Quem me conhece sabe que todo início de ano eu escolho um punhado de palavras que pretendo usar pelo resto do ano, para assim aumentar o meu vocabulário e aprender sobre culturas novas.
Nos primeiros três meses eu abuso e uso dessas palavras, causando estranhamento na minha patota, que pensa que ou eu fiquei louco ou eu fiquei mais louco ainda. Tenho essa disciplina desde os 6 anos de idade, quando escolhi palavras como "bisteca", "definitivamente", "curicica", "peste", "vitrola", "capote" e "bugre". Não importava como, eu teria de inserir as palavras nas minhas frases durante o ano todo. Algumas eram inseridas somente em frases em que a palavra realmente fazia sentido. Outras nem tanto.
- Ei menino, onde fica o Palácio do Catete?
- Olha minha senhora, eu acho que é lá perto de Curicica, Jacarepaguá, essas bandas.
- Será que não é aqui no Catete, não?!
- Definitivamente eu acho que não.
- Fez o trabalho de português que vale ponto?
- Não fiz, mas eu tenho um primo que mora em Fortaleza que, enquanto andava de bugre, deu um capote tão grande que foi parar em Curicica!
- Curicica?
- É, peste!
- ... Peste?!
- Não! Bisteca!
Nos primeiros três meses eu abuso e uso dessas palavras, causando estranhamento na minha patota, que pensa que ou eu fiquei louco ou eu fiquei mais louco ainda. Tenho essa disciplina desde os 6 anos de idade, quando escolhi palavras como "bisteca", "definitivamente", "curicica", "peste", "vitrola", "capote" e "bugre". Não importava como, eu teria de inserir as palavras nas minhas frases durante o ano todo. Algumas eram inseridas somente em frases em que a palavra realmente fazia sentido. Outras nem tanto.
- Ei menino, onde fica o Palácio do Catete?
- Olha minha senhora, eu acho que é lá perto de Curicica, Jacarepaguá, essas bandas.
- Será que não é aqui no Catete, não?!
- Definitivamente eu acho que não.
- Fez o trabalho de português que vale ponto?
- Não fiz, mas eu tenho um primo que mora em Fortaleza que, enquanto andava de bugre, deu um capote tão grande que foi parar em Curicica!
- Curicica?
- É, peste!
- ... Peste?!
- Não! Bisteca!
Perdi muitos amigos nessa brincadeira.
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