O Japão é o time da virada

Ontem(quarta-feira) participei de um campeonato internacional de Winning Eleven, onde os melhores jogadores do mundo demonstraram seu potencial e habilidades dentro da televisão, porque fora dela era a gente que jogava mesmo.

Fui decidido à escolher a Itália, mas essa já havia sido escolhida. Escolhi a Inglaterra, mas logo recuei, porque vi ali a possibilidade de jogar com a grande seleção japonesa, que tanto deu alegria para os fãs de desenho animado na época do capitão Tsubasa em SuperCampeões. Ou que pelo menos que chegasse perto da seleção japonesa atual. Mas que nada, obá obá obá.

O primeiro jogo, contra o Brasil de Ricardo Teixeira, foi complicado para a seleção japonesa. O equilíbrio prevaleceu e na metade do primeiro tempo conseguimos com muita garra marcar um gol. Grande Nakamura! Resultado final: Brasil 5x1 Japão.

Seleção do Brasil reclamando o gol de mão de Nakamura. "Gol é gol!" disse o juiz.

O segundo jogo, contra a forte vice-campeã mundial Alemanha, foi acirradíssimo. As duas torcidas sofreram de igual para igual, mesmo que em menor número, no caso da torcida do Japão. A defesa japonesa deu um pequeno deslize nessa peleja. Resultado final: Alemanha 5x0 Japão.

O terceiro jogo, contra a forte Argentina de Carlito Tevez, foi um dos mais sofridos. A marcação era forte contra o nosso ataque e o ataque deles contava com Tevez, que mesmo machucado na face por culpa de um atropelamento de avião, jogou de forma esplendorosa, mesmo ofuscado pelos nossos jogadores nipônicos. Resultado final: Argentina 3x0 Japão.

O quarto jogo, contra a arrasadora e surpreendente Espanha, foi sem dúvidas o mais sofrido para a seleção liderada pela dupla Nakamura e capitão Tsubasa, que é japonesa e não desiste nunca. Com uma bola na trave, três na lateral e até um home-run - onde o jogador isola a bola e alguém da torcida a pega com o auxílio de uma luva - a seleção japonesa conseguiu segurar o jogo, marcando bem os atacantes, principalmente Robertinho Gonzales, que acabou com o joelho esquerdo amputado. Grande jogo! Decidido nos detalhes. Resultado final: Espanha 10x0 Japão.

O quinto jogo, contra a tri-campeã mundial Itália de Spaguetti e Macarrone, foi um dos mais equilibrados de todo o campeonato. Poucos chutes à gol dos dois lados fizeram com que o Japão segurasse o empate até os 43 minutos do segundo tempo, quando Canelonni marcou um para a Itália e sacramentou a vitória mais sofrida sobre a seleção nipônica. Sofrida, porque o Japão merecia a vitória desde o jogo contra a Espanha, quando aqueles 10 golzinhos no final da peleja tiraram os 3 pontos da gente. Resultado final: Itália 1x0 Japão.

O sexto jogo foi com certeza o mais equilibrado de todos. O Japão enfrentaria a Hollanda de Chico Buarque. Muita tensão, pois esse poderia ser o último jogo do japão, caso ele não ganhasse o jogo por uma diferença mais que 37 gols. Começamos bem, ao menos, marcando um gol na metade do primeiro tempo. O segundo de Nakamura no campeonato. O segundo do Japão no campeonato. Por uma infelicidade do destino a Holanda marcou um gol no final do segundo tempo, concedendo assim o empate a nosso time, o primeiro ponto da seleção japonesa. Resultado final: Holanda 1x1 Japão.

Se avaliarmos os resultados finais e decisivos do campeonato, o Japão foi numa progressiva melhora em busca dos 3 pontos, que era a nossa meta. Se o campeonato tivesse 28 rodadas, o Japão certamente ganharia o troféu e se sagraria campeão. É só colocar na calculadora e ver você mesmo.