5.9.05

Criação de Jogos

Embalado com minha mais nova aquisição, um PlayStation 2 Slim, lembrei de um costume antigo. A criação e desenvolvimento de jogos de vídeo-game.

O último e mais promissor jogo que criei junto com uns amigos na 4ª série se chamava "O Ataque do Caralho". O nome do jogo não era apenas uma desculpa para o trocadilho. Realmente haviam caralhos que atacavam no jogo. Na verdade eram caralhos gigantes. Digo, eram homens que tinham caralhos absurdamente gigantes, o que fazia com que os próprios portadores do caralho fossem escondidos por seus próprios caralhos.

Na época o Nintendo 64 estava em voga. Todo mundo tinha. Os gráficos em nossas cabeças eram limitados por ele. Podíamos fazer caralhos com um certo número de polígonos, caralhos com efeitos especiais limitados, caralhos grandes, caralhos enormes, caralhos maiores ainda e mais uma caralhada de coisas.

O jogo foi à ruina quando minha mãe encontrou o projeto do jogo - um desenho de um caralho gigante comendo uma mulher - dias após a idéia inicial. A tristeza foi geral entre meus amigos, que não mais podiam confiar arquivos de tamanha importância a mim. E ainda tinha que aguentar a minha mãe olhando pr'aquele caralho dotado ao me dar bronca.

O projeto era bacana para a época, pode acreditar. Todos iriam entrar com o dinheiro do lanche para agariar fundos. Em no máximo um mês, teríamos 450 reais, que serviriam para a compra de três ações da Microsoft. Em pouco mais de seis meses estariamos com o dinheiro certo para fazer nosso jogo, e ainda poderíamos matar a fome na cantina do colégio.

Ia ser do caralho!

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