18.6.06

Como não ser assaltado em um ônibus no Rio de Janeiro - Parte 2

Como meu comprometimento com o público desse blog jornal é de 110%, numa escala de 2 a 7, continuarei aqui a proposta do post anterior, de ajudar os leitores mais ingênuos a enfrentar um ônibus no Rio de Janeiro. Eu não recebo nenhuma quantia em dinheiro ou incentivo sexual por ajudar as pessoas, faço isso para ver o sorriso no rosto das crianças.

Imagine a seguinte situação: Você, que é brasileiro e nunca foge à luta, tem que pegar um ônibus de noite para voltar para casa. Você não deve reclamar, "crianças africanas que passam fome tem que pegar pelo menos três ônibus para ir para o colégio", diria a sua mãe. Sentado no fundo do ônibus vazio, você vê dois rapazes realmente muito grandes entrando pela porta de trás e sentando em cadeiras bem próximas a sua. "Fudeu", diria a sua mãe. E ela estaria certa, se dissesse isso.

Os dois rapazes ficam te encarando por cerca de três minutos, quando um dos dois se levanta e parece estar indo em sua direção. Você checa a calça dele e percebe um volume absurdo, no formato de uma pistola. "Pelo tamanho do cano deve ser uma M9 9mm", diria a sua mãe enquanto você se surpreende com o fato de ela saber tanto de armas e explosivos. Mais tarde você viria a descobrir que ela era na verdade uma agente da CIA disfarçada, e seu nome verdadeiro era George.

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