27.12.04

Sobre férias em Santa Catarina (vol.1)

Eu e meu vício. Lan-house no meio de um paraíso de praias...



Mas então, vocês devem saber que a região sul do Brasil é recheada de lindas mulheres e cheia de homens feios.

Se eu não tivesse namorada no Rio de Janeiro, diria pros meus amigos que teria pêgo 3 galegas loiras lindas, sereias da ilha, e teria virado as 3 do avesso.

Se eles acreditariam ou não aí é outra história...

19.12.04

Sobre Vitor, o intrometido

Dia desses eu estava circulando pelo Orkut, dando uma olhada nas comunidades que participo, dando upload em novas fotos, xingando gente nos chats, vendo pornografia e atualizando o meu perfil, quando, em uma inspeção de rotina, vou ver se minha namorada deixou alguma mensagem na comunidade "Eu amo minha namorada Karine", onde eu especifico que é permitida somente e exclusivamente a entrada de qualquer pessoa que, por ventura, tenha a namorada chamada Karine e ela, por sua vez, tenha o apelido de Whiskas. Ou sendo a própria Karine. Tudo muito bom, tudo muito ótimo. Até que, nesse dia, eu me surpreendo ao ver um novo membro em nossa comunidade. O Vitor.

Logo tomei um susto, e comecei a confabular sobre o que poderia ter levado aquele rapaz de pose simpática e de estife trabalhadora à entrar nesta comunidade. Logo pensei:

- Bah, ele deve ter uma namorada chamada Karine, e essa deve ser chamada pelos amigos de Whiskas. E ele a ama, só pode ser.

Minha curiosidade me fez adentrar o perfil pessoal do sr. Vitor, onde eu pude observar o seguinte detalhe:

Quê isso, seo Victor! Você tá maluco, você?! Tá traindo sua mulher ou tá se engraçando pra minha? Das duas uma: Ou tá querendo insinuar algo sobre a índole da pessoa de minha namorada, ou entrou nessa comunidade por equívoco.

Se você entrou por equívoco, passar bem.

10.12.04

Sobre Jérson, um PF

Quando se comenta sobre a violência, a ignôrancia e a impunidade, lembra-se logo da PM, principalmente pelo Rio de Janeiro, onde ficou famosa por ser menos confiável que os próprios criminosos.

Jérson Jaqueira dos Santos, Policial Federal, se orgulhava de não ser um PM. O nome Jaqueira veio de seus antepassados, que vendo as famílias Oliveira, Macieira e Pereira crescendo e ganhando terras e posses, decidiram criar a família Jaqueira. A PF recebeu ele de braços abertos quando ele foi admitido na corporação. Jérson era, a partir dali, um...



PF!



Jérson, com J mesmo, com muito orgulho, segundo o próprio, era um pai de família realizado desde que entrara para a PF. Quando nasceu, sua mãe logo disse que ele seria um belo de um PF. Não deu outra, Jérson nasceu para aquele ofício. Alguns colegas de trabalho estranhavam, mas quem gostava do Jérson falava que era ciúmes.

-- Mas chefe, ele é um...
-- Ele é o nosso melhor PF em atividade, rapaz!
-- Mas ele não passa de...
-- TÁ MALUCO, VOCÊ?! Jérson é o melhor, não reclame, vai trabalhar!

Jérson tinha uma linda família, uma casa bonita, cercas brancas, vacas malhadas e cheiro de coador de café pela casa. Amava sua mulher, que havia conhecido num restaurante de São Cristóvão. Combinaram que nem arroz e feijão.



Por ser tão centrado em sua profissão, Jérson fora traído pela sua amada esposa ano passado. Dizem que ela o traiu com um PF da mesma güarnição de Jérson. Que ele tinha, ao invés de batatinhas palha sem sal, belas batatas coradas que mais pareciam batatas doces de tão grandes. Seu feijão tinha um caldo grosso e gostoso, pelo menos para a mulher de Jérson.

Jérson foi saber da notícia em uma celebração da güarnição, enquanto ganhava uma medalha por um salvamento que havia feito dias atrás. Ficou abalado. Queria acabar com a própria vida. Mas teria que ser de forma gloriosa, já que se tratava do melhor PF na Polícia Federal carioca. Tinha orgulho próprio.

Fora servido no Capricciosa, restaurante mais caro do Rio de Janeiro.
Um PF no Capricciosa.


3.12.04

Sobre As Aventuras de Um Paraíba

O cinema brasileiro sempre surpreendeu, tanto a crítica quanto o público, levando histórias regionais do povo brasileiro e putaria às televisões e cinemas desse país. Nos últimos anos, o cinema deu uma bela caída, concorrendo à prêmios como Oscar e Leão de Ouro e sendo comparado até com o cinema americano, o que é péssimo para um cinema com tanta cultura própria. Pois bem.

Vou fazer aqui um resumo de um dos filmes que mais me marcou em 1982. Trata-se do famigerado "As Aventuras de Um Paraíba", filme que revelou grandes estrelas como Cláudia Ohana e Paulão.



Zé, um nordestino, é recebido no Rio de Janeiro por seu amigo Preto, que acolhe em sua casa. Zé vai então arranjando trabalhos e biscates como pode. Trabalha com contrução civil, pede esmola em frente a uma igreja e até participa de um programa de TV. Conhece Branca, uma jovem cega que ele salva de atropelamento. Dirigido pelo talentosíssimo diretor Marco Altberg, e roteiro escrito por Antônio Calmon e José Gonçalves do Nascimento, "As Aventuras de Um Paraíba" mostra toda a soberba da cultura regional brasileira. Produzido em conjunto pela "Produções Cinematográficas L.C. Barreto", pela "Filmes do Triângulo", pela "Diadema Filmes" e pela "Embrafilme". Sucesso total nos anos 80, "As Aventuras de Um Paraíba" infelizmente não ganhou nenhum prêmio dos que... E na verdade também não concorreu à nenhum deles.

Mas o que importa é a cultura brasileira.